
Na semana passada visitei a Francal, feira que ocorre anualmente e que mostra as novidades que serão lançadas no mercado brasileiros de calçados, bolsas e afins. Fui para ver pessoalmente os lançamentos da Olympikus – as atualizações dos modelos de corrida, o Prona 2 e o Neutro 3 e o Rio, tênis de competição que tem esse nome em homenagem à Maratona do Rio, que tem agora a Olympikus como patrocinadora.
Sobre os modelos atualizados (Prona e Neutro), digo que ambos perderam a cara de “Asics” que os rondavam. Acho que a parte de “amortecimento aparente” não é das mais bonitas (aquelas pequenas protuberâncias em gel que ficam no calcanhar), mas já é notável a mudança na parte interna do cabedal, onde foram feitos alguns aprimoramentos. O ponto de flexão para a fase de decolagem dos tênis (problema que foi notado por um de nossos testadores da versão anterior do Prona e do Neutro) também foi corrigida.
Continuo achando que esses modelos ainda não conseguem disputar o mercado com os tops de linha das marcas estrangeiras, mas deverão começar a dar trabalho daqui a algum tempo.
Já o Rio, o modelo de competição, me surpreendeu. Ele tem a construção muito boa e aparentemente (já que não foi testado pela revista) foi muito bem projetado, além de ser muito leve (202 g para o número 40, segundo a marca) e bastante flexível. É um modelo que lembra um tênis que a Olympikus fazia há anos atrás, que apesar de ser um pouco mais baixo, era adorado pelos corredores de performance, já que era bom, eficiente e barato. O único detalhe que estranhei é que o solado aparenta ter aplicações de borracha injetada (que é um pouco mais dura e mais leve) mas foi feito com borracha comum. O preço é convidativo: R$ 200. Cabe dizer que tênis de competição tem a vida útil menor do que os de treinamento.

SURPRESA. Um modelo da Olympikus que não estava na “gôndola” de tênis de corrida me chamou a atenção. O nome do tênis ficou perdido nos releases que recebi, mas como pode-se notar, ele é inspirado totalmente no Nike Free. Na foto percebe-se que ele é absolutamente flexível. A princípio ele foi feito para se usar em academias e não consigo avaliar se o solado vai durar caso se o tênis seja utilizado para correr.

SKETCHERS. Por falar em Nike Free, no stande da Sketchers encontrei também um modelo baseado nele – o Liv. A única diferença fica por conta do calcanhar, que tem um corte para que o corredor inicie a pisada pelo meio-pé. Essa tendência (de pisar com o médio-pé) também é presente no ProSpeed, outro modelo de corrida da marca, mais conhecida pelos tênis modelos que, em teoria, ajudam a tonificar a musculatura. Os dois devem estar nas lojas no mês que vem.
O negócio agora é esperar a próxima edição do Guia do Tênis da CR (outubro de 2011), que dará uma esmiuçada nesses tênis.
se o rio tiver perto ou se for igual aquele modelo antigo para maratona será um otimo tenis... o meu chega hj.....
ResponderExcluir