Começou a ser veículada na televisão americana a campanha do modelo minimalista da New Balance - o NB Minimus. O comercial é espirituoso e divertido. O slogan é algo como: "Como descalço, só que melhor". O importante mesmo é saber que já tem marca dando a cara para bater por lá e que o minimalismo está virando "mainstream".
[youtube]p6dcQ14bYmQ[/youtube]
[youtube]JGCho7IyNkY[/youtube]
sexta-feira, 29 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Recorde "mundial" pessoal não tem preço

Um recorde pessoal nunca acontece apenas por um motivo. É uma somatória de fatores: treinamento, dedicação, diciplina, vontade, dia, clima, prova, temperatura, sol, vento, companhias, comida, sono, técnico, café, água e gatorade.
Todos esses fatores foram positivos para mim ontem na meia-maratona Asics Golden 4 etapa de Belo Horizonte.
Uma hora antes da prova, acertei com o técnico Wanderlei de Oliveira o ritmo em que deveria correr- estou sendo treinado por ele a cerca de 2 meses.
Larguei controlando o ritmo e fui embora. Durante o caminho, encontrei vários amigos com quem conversei na entrega dos kits, digo, Expo, e continuei firme.
Alías, a Expo é um parágrafo à parte. O almoço de massas, ao contrário do que aconteceu na etapa do Rio, foi farto e a combinação de comer e assistir as palestras foi uma boa sacada. Como a prova é da Asics, havia uma loja da marca com convidativos 20% de desconto nos produtos. Me aproveitei da tenda de massagem para tirar uma dor nas coxas que estava me encucando. O ambiente da Expo era legal, tanto que eram poucos os corredores que pegavam seus kits e iam embora.
De volta à prova - Ter água e isotônico de 3 em 3 km é muito bom porque ninguém se estapeia para se abastecer. Todos que já correram provas com apenas um posto de gatorade sabe do que eu estou falando.
O sol se arriscou, mas a temperatura continuava amena. Um trecho com vento forte, ok. O trecho da Lagoa da Pampulha que corremos tem muitas curvas sinuosas que nos tiram alguns segundos, mas dão graça à prova. Nos kms finais perco um pouco o ritmo, mas ainda estava no alvo.
Chegada: olho o relógio e me emociono. Fechei em 1:41:09, melhorando em mais de um minuto e meio a marca que eu tinha em na Meia da Corpore de 2008 (1:42:42).
Queria agradecer o treinamento, dedicação, diciplina, vontade, dia, clima, prova, temperatura, sol, vento, companhias, comida, sono, técnico, café, água e gatorade por ter batido meu recorde "mundial" pessoal da meia-maratona.
Além desses fatores, queria dizer que a prova é muito boa e cumpre o que promete. Houve um pequeno atraso na largada, mas tudo bem. É óbvio que também preciso agradecer ao técnico Wanderlei de Oliveira por ter resgatado minha confiança. Tempos mais rápidos virão.
Bater um recorde pessoal que durava 3 anos, não tem preço.
ps: Foi um sábado e domingo muito bom na companhia de pessoas ótimas. Dos grandes amigos: André Savazoni, Wanderlei de Oliveira, Fernanda Paradizo, Harry (Blog do Harry), Nino e David Homsi. Da turma da Asics: Andréa Longhi, Giovani Decker, Danilo Balú, Rodrigo Cury, Tatiana, Bruna Moura, Cintia Banús, Thiago, Iberê, Solonei e Simone Chagas. Dos mineiros show de bola: Carlyle, Giordano,Leonardo Mesquita, Rodrigo Smarzaro, Japão, e os descalços Leonardo Liporati e Roger.
ps2: Sim, corri a prova de huaraches e fiz os últimos 7 km descalço. No fim das contas, o que faz você correr é o treinamento e não o que você usa ou não nos pés.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Huaraches “made in Brazil”

Como muitos dos leitores deste blog sabem, tenho experimentado correr descalço (ou quase) por cerca de um ano e meio. Nesse ínterim, fui correndo com vários calçados alternativos, como os Vibram Five Fingers, RunAmocs, Merrell Trail Glove e alguns modelos de huaraches (as tais sandálias que os índios Rarámuri do México usam para correr e popularizadas pelo livro “Nascido para Correr”, do jornalista Christopher McDougall).
Dentre todas as alternativas, sinto que as sandálias são as que menos interferem na dinâmica do movimento do pé quando corremos. De modo que é possível correr com elas da mesma maneira com a qual correríamos descalços. Com as outras alternativas, tenho que me policiar para correr com a técnica “natural” correta, o que considero chato, pois é ter que ficar correndo e pensando se está com a técnica correta é um tanto frustrante, pois tira o prazer de correr se preocupando com outras coisas, como o rendimento ou simplesmente a paisagem.
Eu freqüento alguns fóruns de discussão sobre corrida descalça e um deles é uma comunidade brasileira do Orkut chamada “Corredores Descalços” e nesses dias fui surpreendido pela notícia de um sujeito que está fazendo huaraches aqui no Brasil, em Minas Gerais, para ser mais exato – curiosamente o local onde aparentemente há mais simpatia pela corrida descalça (ou quase). Até então ficávamos restritos aos modelos feitos nos EUA, como a Invisible Shoe, Luna Sandas, Wokova (ex-Unshoes) e Run Branca (para citar apenas alguns). O modelo que tenho usado ultimamente é uma mistura entre uma Invisible Shoe e o laço de couro elástico “Equus” das Luna Sandals, carinhosamente chamada de Huarache Frankstein por mim.
Genaro Kummer é designer de produtos decidiu aproveitar sua experiência trabalhando em uma fábrica de calçados para fazer suas próprias sandálias, usando os modelos americanos como referência. O site em que vende suas sandálias é o www.taboosandals.com e, segundo Genaro tem tido sucesso por estar no ar há pouco mais de 15 dias no ar.
No site é possível encomendar o modelo Cobra (modelo único, por ora) a partir do traço do seu pé por R$ 60, mais o custo de envio ou pedir um kit DIY (Do-It-Yourself, ou seja, faça você mesmo) por R$ 35 (mais envio). Há também um vídeo de instruções sobre como amarrar as sandálias e outras informações.
Devo receber um de seus modelos em breve para poder opinar sobre a qualidade das huaraches brazucas.
Se alguém já experimentou uma Taboo me avise!
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Novidades nos tênis da Olympikus e da Sketchers

Na semana passada visitei a Francal, feira que ocorre anualmente e que mostra as novidades que serão lançadas no mercado brasileiros de calçados, bolsas e afins. Fui para ver pessoalmente os lançamentos da Olympikus – as atualizações dos modelos de corrida, o Prona 2 e o Neutro 3 e o Rio, tênis de competição que tem esse nome em homenagem à Maratona do Rio, que tem agora a Olympikus como patrocinadora.
Sobre os modelos atualizados (Prona e Neutro), digo que ambos perderam a cara de “Asics” que os rondavam. Acho que a parte de “amortecimento aparente” não é das mais bonitas (aquelas pequenas protuberâncias em gel que ficam no calcanhar), mas já é notável a mudança na parte interna do cabedal, onde foram feitos alguns aprimoramentos. O ponto de flexão para a fase de decolagem dos tênis (problema que foi notado por um de nossos testadores da versão anterior do Prona e do Neutro) também foi corrigida.
Continuo achando que esses modelos ainda não conseguem disputar o mercado com os tops de linha das marcas estrangeiras, mas deverão começar a dar trabalho daqui a algum tempo.
Já o Rio, o modelo de competição, me surpreendeu. Ele tem a construção muito boa e aparentemente (já que não foi testado pela revista) foi muito bem projetado, além de ser muito leve (202 g para o número 40, segundo a marca) e bastante flexível. É um modelo que lembra um tênis que a Olympikus fazia há anos atrás, que apesar de ser um pouco mais baixo, era adorado pelos corredores de performance, já que era bom, eficiente e barato. O único detalhe que estranhei é que o solado aparenta ter aplicações de borracha injetada (que é um pouco mais dura e mais leve) mas foi feito com borracha comum. O preço é convidativo: R$ 200. Cabe dizer que tênis de competição tem a vida útil menor do que os de treinamento.

SURPRESA. Um modelo da Olympikus que não estava na “gôndola” de tênis de corrida me chamou a atenção. O nome do tênis ficou perdido nos releases que recebi, mas como pode-se notar, ele é inspirado totalmente no Nike Free. Na foto percebe-se que ele é absolutamente flexível. A princípio ele foi feito para se usar em academias e não consigo avaliar se o solado vai durar caso se o tênis seja utilizado para correr.

SKETCHERS. Por falar em Nike Free, no stande da Sketchers encontrei também um modelo baseado nele – o Liv. A única diferença fica por conta do calcanhar, que tem um corte para que o corredor inicie a pisada pelo meio-pé. Essa tendência (de pisar com o médio-pé) também é presente no ProSpeed, outro modelo de corrida da marca, mais conhecida pelos tênis modelos que, em teoria, ajudam a tonificar a musculatura. Os dois devem estar nas lojas no mês que vem.
O negócio agora é esperar a próxima edição do Guia do Tênis da CR (outubro de 2011), que dará uma esmiuçada nesses tênis.
Assinar:
Postagens (Atom)