quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Skechers e a elite. Como assim?



Os tênis da Sketechers são aqueles que servem para tonificar os músculos da perna, glúteos, etc. Eles já estão por aí há algum tempo e vêm fazendo uma campanha agressiva de marketing aqui no Brasil. Tanto que não é mais incomum vermos pessoas calçando um modelo deles - até minha sogra usa.

De qualquer forma, o tênis tem um solado muito alto e é feito para que você não uso o calcanhar para a pisada mesmo quando está caminhando. O benefício ainda precisa ser avaliado. A revista mesmo recebeu um modelo de corrida (foto) que será testado no Guia do Tênis da edição de outubro.

O que foi fato no início deste mês, foi Meb Keflezighi ter assinado com a Skechers. Para lembra: o eritreu naturalizado norte-americano é medalhista de prata na Maratona Olímpica de Atenas (ele foi o segundo cara a ultrapassar o Vanderlei Cordeiro de Lima após o ataque do padre irlandês maluco) e vencedor da Maratona de Nova York 2009 (2:09:19).

Meb não só correrá com os tênis, como também vai participar do desenvolvimento de novos produtos para a marca. Pensei comigo: "Mas ele vai correr com aquele tênis que recebemos? Elite só corre com tênis de competição, bem baixinhos...".

Só deu para entender quando assisti esse vídeo, em que aparece o modelo com que Meb provavelmente vai usar em suas provas e treinos. Christian Burke, o atleta do vídeo, fala um pouco sobre as propriedades do tênis, que "apesar" de ter amortecimento, é incrivelmente flexível. Dá uma olhada:

[youtube]dNuit8gssC4[/youtube]

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Golden 4 Asics: Três anos, três semanas



Quando participei da etapa de Belo Horizonte da Golden Four Asics, bati um recorde pessoal em meia-maratona que durava 3 anos.

Neste último domingo, 3 semanas depois, “rebati” a marca por 27 segundos, quando meu relógio me avisou que tinha completado a prova com 1:40:42.

Ao contrário da etapa mineira, não me emocionei. Desta vez apareceu um largo sorriso no rosto e a sensação de dever cumprido.

O percurso é legal e rápido. Confesso que os “cotovelos” na USP são chatos, mas também é uma oportunidade de trocar algumas palavras com alguns amigos.

Eu ODEIO correr na av. Politécnica (que margeia uma das laterais da Universidade de São Paulo) pois você nunca vê onde fica o ponto de retorno, mas como corremos pela contramão dos carros, não me pareceu tão mal assim.

E por falar na tal Politécnica, foi pouco antes de botarmos os pés por lá que “colei” no amigo Fausto Corteze. Ele tinha perdido um pouco do ritmo e eu acabamos um puxando o outro, o que acabou fazendo com que nós dois batessemos nossos recordes pessoais.

Daí a importância dos marcadores de ritmo em corridas. Não entendo como as pessoas não fazem isso espontâneamente. Vários amigos já tiveram esse tipo de ajuda no exterior.

Nós, brasileiros, somos famosos por sermos amistosos e cordiais etc. Em muitas corridas, poucos se juntam para tentar correr na mesma meta e ir junto até a chegada. Se você passa a correr ao lado de alguém no mesmo ritmo em alguma prova, a pessoa em geral tenta se desvenciliar.

Obrigado Fausto! Se não fosse por você, não tinha batido o recorde que veio depois de 3 anos em 3 semanas.



Fiz o mesmo que fiz BH. Os primeiros 14 km com a huarache e os últimos 7 km descalço. O que parece um mp3 player no meu braço é a sandália que está encaixada por ali.